APRESENTAÇÃO

A Cinemateca Brasileira realiza, entre os dias 10 e 16 de julho, o Festival Cultura e Sustentabilidade: Criatividade para um Mundo Possível.

Com palestras, debates, feira e mostra de filmes, o evento põe em foco o impacto da pauta ESG no setor cultural e proporcionará ao público a oportunidade de conhecer diferentes perspectivas e trocar ideias sobre a temática da sustentabilidade.

O festival reunirá especialistas, representantes de instituições culturais e empresas engajadas na pauta para discutir o papel da cultura na busca de soluções para os desafios ambientais globais. As inscrições, para as palestras que ocorrem nos dias 10 e 11, são gratuitas e limitadas. Inscreva-se já e garanta sua participação.

PROGRAMAÇÃO

DIA 10.07

13h

Credenciamento

14h

Fala de abertura: Cinemateca Brasileira

14h30

Mesa Painel: Sustentabilidade Ambiental e o Setor Cultural


• Henilton Menezes
Secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural do Ministério da Cultura

• Fábio Cesnik
Sócio-fundador do CQS/FV Advogados

16h

Coffee Break

16h30

Mesa
ESG e o Impacto na Captação de Recursos para a Cultura
• Bia Gurgel
Presidente da BG Soluções Sociais

• Glauco Paiva
Gerente de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell

• Marize Mattos Coordenadora de Patrocínios e Projetos do Instituto Cultural Vale e Vale Mediaçã

Mediação
• Sulamita Moreira
Curadora do Festival Cultura e Sustentabilidade

18h

Encerramento

DIA 11.07

14h

Mesa Arte no Ativismo Ambiental

• Giselle Beiguelman
Artista e professora da FAU-USP

• Ricardo Piquet
Diretor Executivo do Instituto e Desenvolvimento e Gestão (IDG)

Mediação
• Thiago Gil
Coordenador de Pesquisa e Difusão da Fundação Bienal de São Paulo

15h30

Coffee Break

16h

Mesa Meio Ambiente em Cena
• Ariene Ferreira
Fundadora do Cinema Verde

• Renata de Almeida
Diretora da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

• Gabriela Sousa de Queiroz Diretora Técnica da Cinemateca Brasileira

Mediação
Mauricio Kinoshita
Diretor e produtor

18h

Abertura da Mostra Povos Originários da América Latina e conversa com Anna Dantes

CONVIDADOS

Ariene Ferreira

Fundou a Cinema Verde em 2010, consultoria socioambiental para o setor audiovisual e cultural e, assim, colaborar para a criação de um modelo mais sustentável nas produções. Como produtora executiva e cultural, acumula mais de 30 anos de experiência com projetos audiovisuais e eventos. Entre os projetos que produziu se destacam os longas metragens Casa de Antiguidades, Carga Máxima, You Are Not a Soldier e Tropicália, e as séries Tarã, Coro 2, Insustentáveis e Consciência³. Também participou da produção dos filmes Bicho de Sete Cabeças, Carandiru e Maria – Não se Esqueça que Venho dos Trópicos.

Fabio Cesnik

Sócio-fundador do escritorio Cesnik Quintino Salinas Fittipaldi e Valerio Advogados. Graduado em Direito pela Universidade de São Paulo. Vice-presidente de Relações Institucionais da Câmara de Comércio Brasil-Califórnia (BCCC). Ex-presidente da Comissão de Mídia e Entretenimento, do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), e ex-presidente da Comissão de Direitos Autorais, Imateriais e Entretenimento, da OABRJ. Desde 2010, é listado como principal referência na área de Mídia & Entretenimento pelo guia Chambers. Membro do California BAR como Foreign Legal Consultant.

Giselle Beiguelman

Giselle Beiguelman é artista e professora da FAU-USP. É autora de Políticas da imagem: vigilância e resistência na dadosfera (UBU Editora, 2021) e Memória da amnésia: políticas do esquecimento (Edições Sesc, 2019), entre outros. Suas obras artísticas integram acervos de museus no Brasil e no exterior, como ZKM (Alemanha), Jewish Museum Berlin, MAC-USP e Pinacoteca de São Paulo. Em seus projetos recentes investiga a construção do imaginário colonialista das artes e das ciências com recursos de Inteligência Artificial. Site pessoal: desvirtual.com



Henilton Menezes

Jornalista, gestor cultural e produtor de música e cinema, com experiência desde 1980. Foi funcionário do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) entre os anos de 1976 e 2009, atuando na área de comunicação e cultura daquela estatal. Em 2010, ocupou a função de Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, cargo que exerceu nas gestões dos Ministros Juca Ferreira (2010), Ana de Hollanda (2011-2012) e Marta Suplicy (2012-2013). Entre 2015 e 2021 foi sócio-diretor da empresa Grimpa Consultoria e Gestão Cultural, empresa especializada na gestão cultural. Em 2023 assumiu a Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural do Ministério da Cultura

Renata Almeida

É diretora da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, responsável desde 1990 pela seleção de filmes, programação e produção do evento, elaboração das oficinas, palestras e debates. Ao longo de sua carreira, atuou em diversas produções cinematográficas como distribuidora, exibidora, diretora, editora e roteirista. Em 2011, ganhou o Prêmio Governador do Estado, na categoria principal de Destaque Cultural, outorgado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, e o Prêmio Especial da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), no início de 2012. Em 2017 foi agraciada pelo governo francês com a insigna de Chevalier de L’Ordre National du Mérite.

Sulamita Moreira

Curadora das mesas de debate do Festival Cultura e Sustentabilidade, é Mestre em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável pela Universidade Federal de Minas Gerais. Já atuou em diversos conselhos deliberativos ambientais, e foi responsável pelo setor de Gestão Ambiental do Instituto Inhotim, onde permaneceu por 8 anos no gerenciamento e implementação de projetos socioambientais. Desde 2019, por meio da SOCIAT Consultoria, presta assessorias diversas a instituições sociais e culturais, bem como ministra cursos e palestras voltados a estratégias de sustentabilidade.

Bia Gurgel

Beatriz Gurgel é a fundadora da BG Soluções Sociais, empresa signatária do Pacto Global. Possui formação em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza (2004), com pós-graduação em Teoria da Comunicação pela Universidade Federal do Ceará (2007) e mestrado em Ajuda Humanitária Internacional pela Universidad de Deusto, na Espanha (2009). Ao longo de sua carreira, trabalhou com organizações renomadas, como UNICEF, ABONG/Ceará, Central Única das Favelas – CUFA/Ceará, Secretaria de Cultura do Estado do Ceará , Secretaria de Cultura de Fortaleza e na Federação das Indústrias do Ceará (FIEC).

Gabriela Queiroz

Diretora Técnica da Cinemateca Brasileira.Formada em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP); especialista em Arquivologia pela Universidade de São Paulo (USP); e em Gestão Cultural, pelo Centro Universitário SENAC. Desde 2004, tem atuado nas áreas de educação e de preservação de patrimônio histórico e cultural, nas esferas pública e privada. Desde 2022, é Diretora Técnica da Cinemateca Brasileira, instituição na qual trabalha há 19 anos, desenvolvendo ações e projetos de preservação e difusão audiovisual.

Glauco Paiva

Glauco Paiva é jornalista formado pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ator pela Casa das Artes de Laranjeiras, com MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Iniciou sua carreira no jornal O Globo e posteriormente foi repórter e âncora da Rádio CBN; antes de começar a trabalhar nas áreas de comunicação institucional, assessoria de imprensa e relações públicas. Com passagens pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos e pelo Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, entrou na Shell em 2012 e atualmente ocupa a posição de Gerente Executivo de Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa da companhia no Brasil.

Mauricio Kinoshita

Coordenador das Relações Culturais da Irlanda na América Latina, é gestor cultural com graduação em Cinema, MBA em Gerenciamento de Projetos e pós-graduação em Administração. Desde 2002 produz eventos e festivais de cinema como a Mostra de Cinema em São Paulo. Tem experiência no mercado editorial e também passagens por produções de cinema, televisão e teatro. Seu curta documental Hibakusha: Herdeiros Atômicos no Brasil foi premiado no É Tudo Verdade em 2007. Criador do perfil Cinemateca_Viva.



Ricardo Piquet

Diretor-geral do IDG-Instituto do Desenvolvimento e Gestão, Ricardo Piquet é um executivo e empreendedor do terceiro setor. Com vasta experiência nas áreas de cultura, educação e meio ambiente nos setores público, privado e não governamental. Foi parte integrante da equipe responsável pela implantação de importantes centros culturais no Brasil, tais como o Museu da Língua Portuguesa, Museu do Futebol, Paço do Frevo e Museu do Amanhã. Integra o conselho internacional do UN Live Museum da ONU e Comitê diretivo do Future Oriented Museums – steering committee (FORMS), o Conselho da Cidade do Rio de Janeiro, do Instituto Tom Jobim, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBEDS), atua também como conselheiro da MOTI Foundation – Amsterdam e do Centro Brasileiro de Relações Institucionais (CEBRI). Recentemente foi convidado a fazer parte do Comitê de mudanças climáticas e biodiversidade da Fundação BMW-Berlim.

Thiago Gil

Thiago Gil Virava é Mestre e Doutor em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2012 e 2018), na linha de pesquisa Teoria, História e Crítica de Arte. É pesquisador na Fundação Bienal de São Paulo desde 2013, onde atualmente ocupa o cargo de Coordenador da equipe de Educação. Pós-doutorando junto ao Programa de Pós-Graduação de Ciências da Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

MOSTRA
POVOS ORIGINÁRIOS
DA AMÉRICA LATINA

A Cinemateca Brasileira apresenta uma seleção de filmes sobre os povos originários de diferentes países da América Latina, revelando ora proximidades de lutas e resistências, ora pluralidades linguísticas, culturais e de vivências.
O público poderá assistir a obras do Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, México e Peru. A maioria dos filmes foi realizada em nossos países vizinhos e é ainda inédita no Brasil. As produções brasileiras, por sua vez, contam com longas e curtas-metragens de diferentes etnias e povos, como Ashaninka, Baniwa, Ikpeng, Kisêdjê, enaks, Kuikuro, Laklãnõ-Xokleng, Maxacali, Mbyá-Guarani, Huni Kui (Kaxinawá), Xavante, Yanomami, entre outros.
Os filmes tratam de temas como a memória e a história, instigando discussões sobre a importância do registro audiovisual para a preservação de línguas e tradições. Outra constante é resistência, que aparece atrelada aos processos de colonização, à luta por demarcação de terras e aos empreendimentos econômicos que devastam a floresta. Religiosidades, cosmologias, artes e alimentação são outros elementos recorrentes nos títulos selecionados.

A mostra conta com uma diversidade de gêneros cinematográficos que vão desde o documentário, aos experimentais, animações e ficções, manifestação da criatividade e do domínio da técnica audiovisual pelos tantos povos indígenas do continente.
A curadoria privilegia filmes feitos por cineastas indígenas, mas inclui também alguns poucos feitos por não-indígenas. Estes, contudo, foram feitos em diálogo com as comunidades que, por vezes, trabalharam na produção, no roteiro ou em outras áreas da realização audiovisual.
Serão 15 sessões compostas por um curta e um longa-metragem de países diferentes. A programação é inteiramente gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes de cada sessão.